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7 tendências de logística para aplicar na sua transportadora

7 tendências de logística para aplicar na sua transportadora

São muitas as tendências de logística estudadas atualmente pelo mercado nacional e internacional – que, inclusive, já podem ser implementadas na sua transportadora. Afinal, inovação e logística são dois conceitos que devem andar lado a lado para que seu negócio cresça e ganhe cada vez mais lucros, certo?

Mas, porque é tão importante estar por dentro das novidades do setor logístico? Aqui vão só algumas das vantagens:

  • Resolver problemas da sua empresa com eficiência;
  • Aprimorar processos;
  • Melhorar a produtividade da equipe.

Quem pensa que inovação é um bicho de sete cabeças, está muito enganado. No entanto, ela tem como objetivo principal facilitar o dia a dia dos funcionários, além de eliminar ou reduzir, ao máximo, erros e falhas. Por outro lado, ela é essencial não apenas por melhorar questões internas, mas também porque o mercado está cada vez mais competitivo. Inovar traz para as empresas grandes vantagens competitivas e ajuda a alavancar os lucros.

Neste artigo, vamos conversar sobre as principais tendências logísticas, conhecer projetos de logística digital e ainda compreender quais são alguns desafios que a sua transportadora vai precisar passar para colocá-los em prática. Fique atento: o futuro já chegou!

7 tendências logísticas que você precisa conhecer

Tendências da logística

Same day delivery

Corresponde a uma expressão inglesa, que, em tradução livre para o Português, significa “entrega no mesmo dia”. É um serviço especial que foca na junção da mobilidade com prazos ágeis. Ele faz muito sentido no comércio eletrônico e em produtos digitais de maneira geral. A oferta destaca-se principalmente para os consumidores que têm mais urgência em receber o produto adquirido.

Implementar o serviço traz diversos benefícios, como:

  • Fidelização do cliente;
  • Contato mais estreito com o consumidor;
  • Aumento da satisfação e da percepção de valor do negócio;
  • Maior valor agregado.

Mas cuidado! O same day delivery exige que o método de distribuição seja escolhido com muita cautela. O transporte de cargas, por exemplo, envolve algumas questões problemáticas, como a ocorrência de furtos e roubos nas estradas, não há frete minimo, más condições da malha rodoviária do país e altos custos incididos sobre as operações.

Além disso, os correios, que realizam a distribuição da grande maioria dos itens adquiridos pela internet, também apresenta algumas dificuldades no dia a dia.

Blockchain

Outra tendência logística gringa para você ficar atento! Blockchain, também conhecido como protocolo da confiança, é um tipo de tecnologia cuja finalidade é garantir mais segurança ao seu negócio.

Presente na dinâmica de processos financeiros em geral e em transações financeiras – a inovação ganhou popularidade com a chegada do bitcoin. Em resumo, o serviço consiste em ter acesso a um banco de dados distribuído e descentralizado para o registro de informações que não podem ser modificadas.

O mecanismo permite:

  • Validação de dados;
  • Processamento de rede;
  • Distribuição em computadores privados ou compartilhados.

Dessa forma, qualquer transação online é feita apenas entre dois ou mais agentes, sem a intervenção de um órgão regulamentador.

Mas e, na logística, como isso funciona? Como o blockchain possibilita essa validação no banco de dados, nesse setor, por exemplo, o rastreamento de entrega pode ser mais controlado e seguro.

A logística geralmente faz parte de cadeias de empresas diferentes. Todas as organizações, com essa tecnologia, podem, inclusive, acessar a mesma rede e, assim, verificar a informação diretamente da fonte. Além disso, qualquer decisão referente ao transporte da carga, como rota ou preço do frete, poderá ser tomada em conjunto.

Big data

Big data refere-se à geração e ao processamento de um grande conjunto de dados, que podem ser estruturados ou não. Essa tecnologia permite que sejam transformados esses dados em informações. E, com isso, o negócio tenha mais conhecimento a respeito do seu cliente, por exemplo.

No mundo da logística, o big data pode trazer um considerável aumento da eficiência profissional. O gestor de um determinado departamento, ao receber dados interpretados de maneira estrutura, terá acesso a uma base sólida de informações que podem contribuir para:

  • Melhoria dos processos;
  • Performance da equipe;
  • Aumento da qualidade;
  • Redução de erros;
  • Necessidade de retrabalho.

Além disso, em relação ao mercado externo, é possível reduzir os custos, já que você terá um controle maior sobre as falhas e problemas dos processos e, com isso, poderá agir de maneira assertiva. Da mesma forma, a empresa poderá ter mais conhecimento e informações sobre o seu cliente. Assim, é possível desenvolver mudanças no serviço para tornar a experiência do consumidor melhor.

Internet das coisas

Bom, até agora, já deu para perceber a importância do mundo digital para as tendências de logística, né? A internet das coisas, termo conhecido também como IoT – de Internet of the things -, consiste na conexão de tecnologias com objetos e equipamentos cotidianos.

Nada mais é que uma extensão da internet atual que possibilita objetos do dia a dia – que podem ser itens de cozinha, automóveis etc – se conectem à internet e gerem dados.

Você pode ter visto por aí modelos das chamadas casas inteligentes. Na prática, isso é internet das coisas. Quando você vê um equipamento que pode ser acionado pelo smartphone, é um exemplo clássico de internet das coisas. No caso da transportadora, o IoT é uma tendência digital de logística.

Chamadas de fábricas inteligentes, nesses espaços, a ideia é que aparelhos tecnológicos do cotidiano, tanto de profissionais quanto de empresas, sejam conectados e possam gerar dados. Tudo isso garante:

  • Mais praticidade;
  • Monitoramento da qualidade do serviço;
  • Processos automatizados.

Vale sempre lembrar: o grande objetivo aqui é desenvolver tecnologias de automação e de troca de dados.

Drones

Já viu um desses voando por aí? Esses veículos aéreos podem não só registrar momentos em fotos vídeos, mas também transportar objetos. Algumas empresas, inclusive, estudam possibilidades de usar esse recurso para acelerar o processo de entrega de produtos e, dessa forma, melhorar o valor agregado ao serviço e a experiência do usuário.

A Google, por exemplo, conta com o Projeto Wing, que consiste na entrega de mercadorias adquiridas pelo usuário em apenas 2 minutos por meio da Google Express em São Francisco, nos Estados Unidos. Como desafio para colocar projetos como esse em prática, está a regulamentação dos drones, que precisa ser analisada com cautela.

Robótica

Com o uso de robôs, é possível padronizar os processos e torná-los mais ágeis. Existem diversas modalidades possíveis na robótica em diferentes setores. Vamos conhecer agora alguns exemplos dessas tendências de logística?

  • Paletização robotizada: os robôs são usados ​​para carregar ou descarregar produtos e materiais de paletes.
  • Embalagem robótica: são utilizados ​​em ambos os processos primários (embalar matérias-primas) e processos secundários (embalar produtos pré-embalados em caixas maiores, engradados etc).
  • Colheita robótica: aqui, eles estão começando a ser usados ​​para escolher produtos das prateleiras, facilitando a armazenamento e a triagem de produtos ou matérias-primas.

Impressão 3D

Sobre essa inovação aqui, você já deve ter ouvido falar ou até mesmo ter assistido a um vídeo na internet, né? Bom, essa impressora traz grandes vantagens. Com ela, é possível trazer a realidade peças de diferentes tamanhos e capacidades de carga. O principal benefício é a redução dos gastos com a mão de obra.

No quesito logística, essa tecnologia pode:

  • Facilitar a produção em baixa e larga escala de maquinários e veículos;
  • As formas de produzir determinadas mercadorias;
  • Produção automatizadas e mais econômicas.

Como aplicar essas tecnologias na transportadora?

tecnologia nas transportadoras

Antes de tudo, a inovação nada mais é que do que a tentativa de resolver problemas. Existem diversas inovações aparecendo por aí, mas, antes de qualquer coisa, é fundamental que a sua empresa faça um estudo interno e mapeie as principais falhas e demandas, além de estar com os documentos fiscais em dias.

Após entender os pontos a serem melhorados, é a hora de arregaçar as mangas! Na prática você vai precisar:

  1. Analisar as tendências;
  2. Optar por aquela que melhor vai atender e resolver os problemas identificados na sua organização na etapa anterior;
  3. Fazer as aplicações por etapas e com estratégia;
  4. Acompanhar a implementação;
  5. Monitorar se a equipe consegue usar a tendência bem no dia a dia;
  6. Analisar se o projeto está rodando da melhor maneira possível.
  7. Começar a instalar as novidades que fazem sentido.

Bom, deu para perceber que inovação não é um bicho de sete cabeças e que ela está cada vez mais próxima, não é mesmo? Para saber mais sobre essas novidades, leia o nosso ebook sobre a indústria 4.0.

Boa leitura!