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Depreciação de frota: aprenda como evitar e saiba como calcular

Depreciação de frota: aprenda como evitar e saiba como calcular

O que é depreciação de frota? Bom, com o passar do tempo, é natural que haja um desgaste de veículos da frota. Na verdade, desde que o automóvel sai da loja, ele passa a ser desvalorizado. Por mais organizada e cuidadosa que seja a sua equipe – inclusive, o motorista autônomo -, a sua frota não terá a mesma qualidade de quando ela foi adquirida, por exemplo. 

Outro fator determinante são os problemas de infraestrutura enfrentados no transporte rodoviário, que aceleram a depreciação do caminhão. Além disso, vários custos ocultos também podem gerar diversos problemas de segurança. Por isso, é necessário ficar atento a esse tema e se precaver. 

Hoje, já existem metodologias para realizar um cálculo de depreciação da frota e, assim, avaliar o desgaste dos caminhões. Neste artigo, vamos te atualizar sobre os principais pontos do tema: 

  • Entender como o desgaste dos veículos podem impactar nos custos da organização;
  • Saber como calcular a depreciação da frota;
  • Conhecer fatores que influenciam no processo de desvalorização do veículo;
  • Conferir dicas úteis para saber como gerenciar esse custo.

Como a depreciação de frota impacta os custos da empresa?

Dark-haired shipping clerk with ponytail and beard carrying boxes over warehouse with goods on shelves

1. Manutenção

A depreciação do veículo faz com que o número de visitas à oficina aumente de forma considerável. Na verdade, mesmo quando a frota está ociosa, os veículos geram custos de manutenção. 

Olha só um exemplo: quando uma empresa fica de portas fechadas durante um período maior que dez dias, os carros corporativos, mesmo sem estar em movimento nas rodovias, continuam gerando custos. Por que isso? Afinal, um dos funcionários da empresa terá que, ao menos, ligar e dar uma volta com os veículos cerca de uma vez por semana para recarregar a bateria e calibrar os pneus.

Para driblar os custos de manutenção, empresas que possuem uma frota própria costumam trocar os carros da empresa uma vez por ano. Esse período é considerado ideal, já que dificilmente o carro vai dar um defeito grave ao longo do primeiro ano de utilização. Mas, claro, por outro lado, essa estratégia não é muito em conta

2. Consumo elevado de combustível

A chamada depreciação veicular também pode ser um dos motivos para que um determinado automóvel tenha um consumo anormal de combustível. O carro consome mais combustível em diversas situações. Conheça alguns exemplos agora mesmo:

  • Quando está com as rodas desalinhadas ou desbalanceadas;
  • Quando os pneus não estão corretamente calibrados;
  • Quando a borracha de vedação da tampa do tanque está desgastada; 
  • Quando o filtro de ar está velho.

Além disso, não poderíamos esquecer de falar da direção: o modo como o motorista conduz o veículo também tem um impacto muito grande no consumo de combustível. Para evitar problemas desse tipo, uma boa dica é investir em treinamentos e encontros sobre o tema com os funcionários que costumam dirigir os veículos corporativos.

O planejamento do transporte e uma equipe qualificada garantem uma economia considerável de gastos. Além disso, planejar rotas, conhecer os conceitos básicos de mecânica e saber como trocar de marcha em baixas rotações sem forçar o motor sem necessidade, por exemplo, ajudam bastante a reduzir custos com álcool, gasolina ou GNV dentro da empresa.

3. Modelos antigos 

Com o avanço da tecnologia, é bastante comum termos lançamentos de automóveis mais modernos com recursos inovadores. Geralmente, por conta disso, esses veículos propiciam uma maior economia no consumo de combustível e também no desgaste de peças. Com isso, a frota sempre fica desatualizada.

A saída para essa questão é investir na compra de novos veículos anualmente. Porém, por outro lado, essa tática, como falamos anteriormente, representa um aumento considerável nos passivos da organização.

Como fazer o cálculo da depreciação de frota? Aprenda o passo a passo agora 

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Imagem: Reprodução

Passo 1

Escolha o período de análise da desvalorização. Nesse caso, o ideal é usar o prazo de 5 anos. Tenha em mente que após esse período de tempo o automóvel já é considerado velho.

Passo 2

Agora, vamos às contas! Se você escolheu o prazo de 5 anos, deve dividir o preço do carro por 5.

Passo 3

Agora, divida esse resultado por 12 para encontrar a depreciação mensal. Por exemplo: vamos imaginar que o veículo novo custe R$ 70 mil: em 5 anos, sua desvalorização anual será de R$ 14 mil (R$ 70 mil / 5), e sua depreciação mensal será de R$ 1.166 (R$ 14 mil / 12). 

Conheça os fatores que influenciam na desvalorização do veículo

1. Tempo de fabricação

Quanto mais antigo for um automóvel, menor será o seu valor. Mas, claro, isso varia dependendo dos equipamentos que o carro tem e seu estado de conservação.

2. Quilômetros rodados

De maneira geral, um veículo que percorreu mais de 60 mil km precisa receber mais cuidados. Por isso, podemos dizer que quanto maior for a quilometragem, maior será a desvalorização, já que isso implica necessariamente em maiores gastos com manutenção.

3. Estado de conservação

Parece óbvio falar, mas é importante reforçar que automóveis cheios de amassados ou que passaram por acidentes ou alagamentos não terão um valor de revenda muito alto.

4. Alterações no carro

Enquanto veículos com poucos recursos são mais difíceis de vender, aqueles com recursos “inovadores”, como travas elétricas, direção hidráulica e ar-condicionado, têm um valor mais alto. Por outro lado, carros tunados ou com cores chamativas sofrem mais com a depreciação.

Dicas para gerenciar a depreciação de frota

Vamos conversar agora sobre alternativas que podem ser adotadas para evitar a depreciação de veículos?

  • Defina uma cadência para troca de frota

Como falamos lá em cima, algumas empresas optam por trocar de frota anualmente. Mas isso nem sempre é possível por conta dos gastos envolvidos. De qualquer forma, defina uma estratégia que, de fato, funcione para a sua organização. 

  • Trace um plano para gastos e custos

Entenda as perdas e ganhos do plano estratégico desenhado e treine a equipe para que ele seja seguido corretamente. Por exemplo, se a sua organização já possui gastos elevados com passagens de ônibus, avião, traslados, táxis e serviços particulares de transporte e a aquisição de veículos próprios seria um gasto ainda maior, o ideal é procurar uma estratégia meio termo. 

  • Opte pela contratação de autônomos

Para não ter mais dor de cabeça com frota própria, com manutenção e gastos excessivos uma boa solução é optar pela contratação de motoristas autônomos. Além de ter menos burocracia e reduzir significamente seus gastos, hoje, já é possível realizar esse processo de forma online e bem prática, graças à algumas plataformas específicas.

Mas lembre-se: antes de selecionar a melhor empresa para gerenciar autônomos para a sua transportadora, é essencial pesquisar bastante, viu? Então, analise bem a empresa por trás do serviço da contratação e também as soluções oferecidas.

Por fim, agora deu para entender a importância de calcular a depreciação da frota? Além de garantir mais economia para o seu negócio – e quem não gosta disso, não é verdade? -, sua empresa e equipe ficam bem mais seguros. Esperamos esse material tenha sido útil para você para o seu negócio. E, para acompanhar mais conteúdos informativos como esse, assine a nossa newsletter no box lateral.

Até a próxima!