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Qual a diferença entre fretes e carretos? Entenda de uma vez por todas

Afinal de contas, qual a diferença entre fretes e carretos? Algumas pessoas podem até se perguntar se, de fato, existe diferença entre os dois.

Super importantes para a gestão de transporte de carga, os dois conceitos, apesar de populares, ainda são capazes de gerar muitas dúvidas. 

fretes e carretos
#ParaTodosVerem: Entenda as diferenças entre fretes e carretos.

Frete e carretos são meios de entregas, mas atuam de formas diferentes. Por conta disso, cada um tem seus benefícios e particularidades.

Para entender e aproveitar as vantagens ao máximo, é importante compreender a diferença entre eles. Quer saber mais? Neste artigo, vamos:

– apresentar as diferenças entre carretos e fretes;

– trazer as definições de cada termo e seus principais benefícios para o negócio;   

– mostrar exemplos de carretos e fretes;

– divulgar respostas para as dúvidas mais frequentes sobre o tema.

O que é frete? Veja a definição

O termo frete geralmente é associado ao valor pago pelo serviço de um transportador para carregar uma determinada carga.

Inclusive, é bastante comum termos contato com esse nome quando vamos realizar um compra por meio de um site, por exemplo.

Mas existe outra definição para essa palavra: na prática, ela também pode ser utilizada para mudanças pequenas. 

Ou seja, frete também pode ser usado para se referir ao serviço contratado para transportar uma mercadoria de um ponto para outro.

Nesse caso, o responsável pela contratação do serviço é quem organiza previamente a carga.

Agora, por outro lado, o carregamento dos produtos no caminhão fica por conta do contratado, que pode contar com um ou dois ajudantes para a realização do trabalho. 

Ah, vale reforçar que o frete pode ser realizado por diferentes modais, como: transportes aéreos, ferroviários, marítimos ou rodoviários.

Outro ponto importante: essa modalidade de entrega está relacionada a transportes dentro de um mesmo município, podendo incluir cidades vizinhas em alguns casos.

Mas, quando essa distância é grande, no entanto, o mais indicado é a contratação de uma transportadora ou empresa de mudanças credenciadas. 

E o que é carreto?

Os carretos costumam se referir a um serviço de transporte realizado por autônomos, ou seja, profissionais que não são contratados de maneira fixa por uma empresa de acordo com a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho).

Esses profissionais têm caminhonetes, pick-ups ou caminhões de pequeno porte. O serviço também pode ser executado por empresas de mudanças.

Mas vale destacar que há muita informalidade no setor. Para preservar sua empresa de falta de experiência, uma boa pedida é perguntar se o autônomo tem autorização para realizar este tipo de transporte: o Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTC). 

Nesse caso também, a entrega tem a ver com o transporte de pequenas mudanças. Outra possibilidade são as cargas serem de porte mínimo e carregadas para curtas distâncias.

Vale reforçar que o orçamento repassado pela empresa inclui somente o transporte dos pertences. Mas, de modo geral, ao contrário dos fretes, um profissional que atua nesse segmento não trabalha com ajudantes.

Por conta disso, a opção tende a ser mais em conta. 

Dessa forma, além de organizar o que deve ser transportado, o contratante deve cuidar do carregamento dos itens até o veículo.

O responsável pelo serviço pode até  oferecer ajuda para essa tarefa, porém, normalmente há um custo adicional para isso e não há obrigatoriedade.

Além disso, em relação ao transporte em si, ele acontece de maneira limitada: as entregas são realizadas dentro de um mesmo município. 

Diferenças entre fretes e carretos na prática

Para resumir, vamos listar em tópicos aqui as principais diferenças.

Tipos de modais

O frete pode acontecer em diferentes tipos de transporte, ao contrário do carretos que costuma ser realizado por meio de caminhões pequenos, vans, caminhonetes ou veículos menores.

Equipe: contratação e ajudantes

O carreto pode ser feito por profissionais autônomos, sem contrato empregatício. Geralmente, há muita informalidade no setor.

Além disso, ele não precisa de ajudante, ao contrário dos fretes, que pode contar com um ou mais.  

Responsável pelo carregamento até o caminhão

No caso do frete, o responsável pela contratação do serviço deve organizar previamente a carga, enquanto o carregamento dos produtos precisa ser feito pelo contratado.

Já nos carretos, o contratante deve organizar o que vai ser transportado e ainda cuidar do carregamento dos itens.

Exemplos de fretes e carretos

Podem ser transportadas as mesmas mercadorias, como, por exemplo, sofás e mesas, por meio desses dois meios de entrega.

Por conta disso, não existem exemplos diferentes em cada caso. O que vai diferenciar são os próprios processos específicos de fretes e carretos. 

Dicas para contratar fretes e carretos sem se meter em furada

As principais dúvidas relacionadas tem a ver com a contratação. Confira agora nossas recomendações.

1. Pesquise a reputação 

Uma dica super importante, mas que às vezes, na pressa, acaba sendo ignorada. Procure referências da empresa.

Uma boa pedida para isso é visitar sites de órgãos de defesa do consumidor, como Procon. Outra excelente fonte de informação é o portal ReclameAqui, onde você pode ver comentários negativos e positivos dos clientes anteriores.

2. Nota fiscal

Não deixe de exigir a NF do procedimento realizado. Dessa forma, você consegue se proteger e garante que houve uma espécie de contratação, mas, claro, isso não substitui o contrato. 

3. Documentação

Tenha, de maneira organizada e completa, a lista de todos os produtos que serão transportados. É possível recolher assinatura de quem vai fazer o frete ou o carreto nesse caso para dar ainda mais segurança ao processo.

É fundamental também que haja um contrato de prestação de serviços produzido por algum especialista e assinado por ambas as partes.

4. Pagamento

Outro ponto fundamental: jamais pague o valor total do processo antes da realização da atividade. É possível – e, inclusive, comum – pagar um sinal, uma determinada parcela, mas jamais o valor completo. 

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Até a próxima!