A logística é uma das atividades econômicas mais antigas da humanidade. Desenvolveu-se paralelamente às atividades produtivas organizadas. Foi na época em que o homem partiu da economia extrativista para a produção especializada com troca de excedentes. Daí surgiram três das principais funções logísticas: estoque, transporte e armazenagem.
Naturalmente, a inicial atividade logística primitiva acompanhou a evolução da economia. Muitos atribuem o desenvolvimento das técnicas logísticas à inteligência militar. De fato, o suprimento de tropas e o deslocamento de militares em geral propiciaram o aparecimento de certas técnicas. Posteriormente vieram a ser empregadas pela logística empresarial e pela administração da cadeia de suprimentos.
Na Segunda Guerra Mundial, a logística aplicada às operações militares ganhou grande impulso. Começou conforme a complexidade da movimentação de tropas e da estratégia militar. Partindo da oposição entre o Eixo (Japão, Itália e Alemanha) e os Aliados (EUA, França e Inglaterra). Não falta quem queira transformar oficialmente o Dia D, momento que houve o desembarque das forças aliadas na Normandia, fato de relevo para a vitória aliada, em “Dia da Logística”, pela envergadura logística daquela operação militar.
Apesar do forte vínculo entre a logística e a arte da guerra, o fato é: a logística empresarial tornou-se uma atividade econômica com vida própria. Além de larga aplicação no mundo dos negócios – embora continue a ser adotada como recurso tático em operações militares. No livro “Logística empresarial – a perspectiva brasileira”, o professor Paulo Fernando Fleury afirma:
“Uma vez estabelecidos os canais de distribuição e seus respectivos padrões de serviço, cabe à logística a missão de estruturar-se para garantir seu cumprimento. Portanto, a política de serviço ao cliente deve ser vista como um componente central da estratégia de marketing, que, sob o ponto de vista operacional, transforma-se em uma missão a ser cumprida pela organização logística.”
Sob o guarda-chuva da logística são acolhidas várias atividades, entre as quais se destacam quatro: controle de estoque, gerenciamento do transporte, armazenamento do produto e processamento de pedidos. O CLM (Council of Logistics Management), principal entidade voltada ao setor de logística nos Estados Unidos da America, apresenta logística empresarial da seguinte forma:
“É o processo de planejamento, implementação e controle de fluxo e armazenagem eficientes e de baixo custo de matérias-primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do cliente”.
A logística atualmente
No meu entender, a logística atual é o grande diferencial que as empresas de todos os segmentos podem proporcionar. Em duas situações, a seus mercados para agregar valor a produtos e serviços, como exercer a expectativa dos clientes.
Para que tudo funcione perfeitamente e o produto esteja disponível para o consumidor final, a integração da cadeia de suprimentos é fator fundamental. Por isso, hoje, as empresas de uma mesma cadeia logística vêm formando comitês multifuncionais. Essa formação envolve profissionais das áreas de logística, suprimentos/ compras, marketing, vendas, promoções, pesquisa e desenvolvimento, fabricação. Como também equipes de administração de estoque, serviços ao cliente e sistemas de informação, entre outros.
Cabe a essas “forças-tarefas da logística” coordenar, da melhor maneira possível, as operações necessárias. Assim, evitará gargalos em qualquer etapa da complexa supply chain (ou cadeia de suprimentos). Assim a cadeia logística precisa ser administrada com coordenação, para que o fluxo de materiais e informações transcorra com harmonia. Isso fará com que os produtos estejam disponíveis aos consumidores, na hora necessária, ao menor custo possível.
* Este texto foi escrito com base no livro “Logística: O Último Rincão do Marketing”, de Carlos Alberto Mira.
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