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Dicionário de logística com tudo o que você precisa saber

Quantas vezes você teve dúvidas em alguma definição de logística e teve que perguntar ou pesquisar em diversos lugares na internet? Reunimos aqui nesse dicionário de logística os principais termos para você não se perder mais! Alguns deles contam com links para outros textos do nosso blog que aprofundam mais no assunto. Confira:

Se você preferir, selecione a letra inicial da palavra que deseja procurar no dicionário de logística.

ABCDEFGH/I/J/KLMNOP/QRSTU/VW/X/Y/Z

Dicionário de logística


A

AD VALOREM – É o custo que representa a cobertura pelos riscos que o transportador pode correr para transportar uma carga. Também é conhecido como Frete Valor.

ADMINISTRADORA DE MEIO DE PAGAMENTO HOMOLOGADO – Empresas regulamentadas pela Resolução ANTT que oferecem meio de pagamento legal ao motorista autônomo. É uma opção para quem não quer utilizar o depósito em conta.

AGV – “Automated Guided Vehicle System”, ou Sistema de Veículo Guiado Automaticamente. É um sistema que se movimenta automaticamente utilizado para integrar máquinas e otimizar tempo.

ARLA 32 – Solução aquosa injetada no sistema de escapamento dos veículos a diesel que reduz quimicamente a emissão de gases. Sua utilização é obrigatória.

ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. É a autarquia federal brasileira responsável pela regulação das atividades de exploração da infraestrutura ferroviária e rodoviária federal e de prestação de serviços de transporte terrestre.


B

BACK OFFICE – Nome dado aos departamentos que não têm contato direto com o consumidor final. Trata-se normalmente dos setores de administração e financeiro da empresa.

BRICKS AND CLICKS – Vendas que incluem negociações em lojas físicas e lojas virtuais.

B2B – “Business to Business”, ou empresa para empresa. Trata-se de empresas que vendem produtos ou serviços para outras empresas. O consumidor final não é o público-alvo deste modelo de negócio.

B2C – “Business to Customer”, ou empresa para consumidor. São os negócios destinados a vender diretamente para o consumidor final.


C

CARGA FECHADA – O mesmo que carga lotação, ou seja, que ocupa um veículo inteiro para ser transportada.

CARGA FRACIONADA – Carga com pequenas quantidades de produtos que sozinhos não preenche um veículo inteiro.

CARGAS A GRANEL – Produto que não é ensacado, embalado ou encaixotado.

CARGAS FRIGORÍFICAS – Produtos de características perecíveis e congeladas.

CARGAS INDIVISÍVEIS – São aquelas que apresentam peso e dimensões acima do estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O transporte dela requer o uso de veículos especiais com lotação (capacidade de carga), dimensões, estrutura, suspensão e direção apropriadas.

CARGAS PERIGOSAS – São aquelas que contém produtos que representam riscos à saúde das pessoas, ao meio ambiente ou à segurança pública, sejam eles encontrados na natureza ou produzidos por qualquer processo.

CARGAS SECAS – Aplica-se aos produtos industrializados e não perecíveis.

CARTA FRETE – Forma ilegal de pagar o motorista autônomo de caminhão, esse meio consiste em um formulário simples com valor do frete e nome da empresa. Normalmente esse pagamento é aceito por alguns postos de gasolina e comércios na beira da estrada como moeda de troca para produtos.

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO (CD) – Espaço utilizado para manuseio, armazenagem e administração de produtos de distribuição física.

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO COMPARTILHADO – Centro de Distribuição em que empresas com interesses e necessidades em comum dividem o espaço.

CIOT – Código Identificador da Operação de Transporte. É uma numeração única de cada contrato e que regulamenta o pagamento do valor do frete.

CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas. É o instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica que determinam qual tipo de atuação a empresa está autorizada a exercer.

CNT – Confederação Nacional do Transporte. É a entidade máxima no setor de transportes.

CÓDIGO ONU – É o número de série de 4 dígitos, dado ao artigo ou substância química, de acordo com o sistema das Nações Unidas.

CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Responsável por coordenar e integrar os órgãos e atividades do Sistema Nacional de Trânsito.

CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo. É o documento que regulariza a circulação de todos os veículos e que contém informações essenciais como, nome do proprietário, placa e chassi, tipo de combustível, modelo/marca.

CROSS DOCKING – Sistema de distribuição sem estocagem. Processo no qual o produto é entregue o mais rápido possível ao ponto de entrega.

CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro. É um tributo federal de responsabilidade a todas as pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil. Essa contribuição é revertida nos investimentos de serviços públicos como aposentadoria, desemprego, direitos à saúde etc.

CTC – Cooperativa de Transporte Rodoviário de Cargas.

CT-e – Conhecimento de Transporte Eletrônico. Documento digital para qualquer modal de transporte com validade em todo o território nacional. Serve para a fiscalização e registro dos itens transportados pelo prestador de serviço.

CURVA ABC – “Activity Based Costing”, ou Custeio Baseado em Atividades, é um método organizacional de estoque que permite que as empresas identifiquem os produtos mais importantes.

CUSTOS FIXOS DIRETOS – São todos os custos ligados diretamente à atividade em questão. No caso do cálculo de um frete, por exemplo, o custo fixo direto está relacionado ao veículo, como pneus, diesel, troca de óleo, entre outros.

CUSTOS FIXOS INDIRETOS – São os custos que não estão ligados diretamente à atividade mencionada.


D

DACTE – Documento Auxiliar de Conhecimento de Transporte Eletrônico. Trata-se de um código de barras que serve para facilitar todas as informações que simplificam o CT-e, como identificação do emitente, destinatário, valor do frete e da mercadoria.

DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional.

DEPRECIAÇÃO DE VEÍCULOS – É a perda do valor do veículo com a variável de tempo, uso e quilometragem rodada.

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

DRP – “Distribution Requirements Planning”, ou Planejamento dos Recursos de Distribuição. Parâmetro de quanto e quando determinada mercadoria deverá ser entregue à loja. Leva em consideração a disponibilidade do estoque e tempo da entrega no Centro de Distribuição (CD).


E

E-COMMERCE – Comércio em plataformas onlines.

ECONOMIA COMPARTILHADA – Divisão de produtos e/ou serviços. Acontece quando o consumidor paga pelo uso ou benefício do produto e não pelo produto em si.

ERP – “Enterprise Resource Planning”, ou Planejamento de Recursos Empresariais. É um sistema usado para controlar e avaliar os recursos da empresa toda, gerindo operações diárias como também as atividades do setor administrativo e do operacional.

ETC – Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas.


F

FRONT OFFICE – É o relacionamento direto com o consumidor final, geralmente empresas de prestação de serviços são classificadas no Front Office.


G

GIS – “Geographic Information System”, ou Sistema de Informação Geográfica. Trata-se de um sistema que facilita a análise do espaço.


H/I/J/K

ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. A responsabilidade de instituir e cobrar os valores referentes a este imposto é de cada Estado e do Distrito Federal. O valor incide de acordo com as operações de transporte, e pode atingir segmentos variados.

INDÚSTRIA 4.0 – Conhecida também como a Quarta Revolução Industrial, tem como base a conexão de diversos aparelhos tecnológicos a outros sistemas. Para isso são usadas algumas tecnologias de automação e troca de dados.

IRPJ – Imposto de Renda para Pessoas Jurídicas.


K

KPI – São métricas que avaliam a eficiência e gestão de uma empresa em valores quantitativos que podem corresponder a números ou porcentagens. Na tradução literal, significa Indicadores-Chaves de Desempenho, do inglês, Key Performance Indicator.


L

LAST MILE – A última etapa do transporte, em que a mercadoria chega até o consumidor.

LEI DO OTM – Lei do Operador de Transporte Multimodal (Lei n 9.611). Regulamenta as atividades da pessoa jurídica contratada para o transporte da carga.

LOGÍSTICA – É a atividade responsável por todo o manuseio da mercadoria: desde controle de estoque e gerenciamento do transporte até o armazenamento do produto e processamento de pedidos.

LOGÍSTICA INBOUND – É o processo responsável pelo controle de toda a estratégia de entrada do material utilizado como matéria-prima até a fábrica.

LOGÍSTICA OUTBOUND – Responsável por todo o controle logístico pós entrada do produto na fábrica. Tem como atividades o transporte para pontos de apoio, centros de distribuição ou para os consumidores finais, entre outras.

LOGÍSTICA REVERSA – Refere-se ao retorno da mercadoria ou parte dela para a companhia.


M

MDF-e – Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais. Emitido e armazenado eletronicamente para vincular os documentos fiscais, esse documento é obrigatório para a operação de transporte de cargas. Responsável pela redução da burocracia do setor e padronização dos processos da cadeia logística.

MODAIS DE TRANSPORTE – São os tipos de transporte. Atualmente, existem cinco modais: aéreo, ferroviário, dutoviário, rodoviário e aquaviário. Cada um apresenta características e especificações diferentes.

MOPP – Movimentação Operacional de Produtos Perigosos. Existem cursos autorizados pelo Contran para o caminhoneiro se especializar nesse tipo de transporte.

MRP – “Manufacturing Resource Planning”, ou Planejamento de Recursos de Manufatura. Sistema para a administração da produção que conclui com base em cálculos qual é a previsão de demanda.


N

NIRE – Número de Identificação do Registro de Empresa. É responsável por legalizar a empresa na Junta Comercial do Estado, permitindo o exercício de atividades empresariais.


O

OPERADOR LOGÍSTICO – Empresa terceirizada de prestação de serviços em armazenagem, gerenciamento de transporte e controle de estoques. Apresentam características como agilidade para efetuar o processamento de pedidos e materiais para investir e operar tecnologia de informação sofisticada e infra-estruturas complexas.


P/Q

PEF – Pagamento Eletrônico de Frete. Forma obrigatória da empresa pagar pela prestação do serviço do transportador autônomo, através de crédito em conta ou cartão com crédito.

PGR – Plano de Gerenciamento de Risco. Programa definido pela empresa que visa reduzir os riscos e a probabilidade de ocorrência de acidentes.

PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos. Instituída pela Lei 12.305, responsabiliza os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, cidadãos e titulares de serviço de manejo por geradores de resíduos. Com isso, propõe práticas de hábitos de consumo sustentáveis.

PRAÇA – Pode ser conhecido também por ponto de distribuição. É a disponibilidade do produto ou serviço para o cliente, dispondo de estoque.

PRÓ-LABORE – É o pagamento que o dono da empresa ou sócio recebem pelo trabalho que realizam. É diferente de salário, sendo opcional cumprir com as leis trabalhistas como 13ª salário, fundo de garantia do tempo de serviço, férias etc.


R

RASTREADOR DE CARGA – Ferramenta utilizada para acompanhar a localização do veículo em tempo real.


S

SEFAZ – Secretária do Estado Fazenda. Órgão responsável pela arrecadação dos tributos estaduais e pela gestão financeira e controle da execução orçamentária da administração estadual.

SKUs – “Stock Keeping Unit”, ou Unidade estocada em depósito. É a identidade de um produto em estoque representada por um número que facilita o gerenciamento e manutenção do armazém.

SPED – Sistema Público de Escrituração Digital. Tem a finalidade de agrupar atividades de recepção, validação, armazenamento das atividades comerciais por meio de arquivo digital.

SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM)Gestão da Cadeia de Suprimentos. É responsável pelos métodos e sistemas operacionais ligados ao produto de forma direta ou indireta. Envolve atividades como: compras, depósitos e inventários – desde a produção até a entrega ao cliente.


T

TAC – Transportador Autônomo de Cargas. Pessoas físicas que são transportadores autônomos de carga, popularmente conhecidos como caminhoneiros autônomos. É proprietário do caminhão e o responsável pela manutenção do veículo e controle da própria rotina.

TELEMETRIA – Sistema de sensor, mediado por sinal de rádio, que calcula o desempenho mecânico do veículo, do motorista, da distância e outros.

THIRD-PARTY-LOGISTICS PROVIDER/ 3PL – Operador terceirizado de logística que utilizam métodos para organizações nas fases de abastecimento, controle de estoque, armazenamento e transporte.

TMS – “Transportation Management System” ou Sistema de Gerenciamento de Transporte. Software de transporte responsável pelo controle e gerenciamento desse processo. Integra a distribuição do produto com programação automática e mede custos na cadeia de transporte.

TRANSIT TIME – Pode significar tempo de/em trânsito. É o tempo que se leva para concluir um processo de entrega.

TRRC – Transportador Rodoviário Remunerado de Carga. É um registro exigido pela ANTT para todos os veículos de cargas que fazem a atividade de transporte rodoviário com capacidade de carga útil do caminhão igual ou superior a 500 Kg.

TRT – Taxa de Restrição de Trânsito. Essa taxa é cobrada sobre valor final do frete e geralmente em regiões metropolitanas. Veja as cidades que aderem a cobrança dessa taxa.


U/V

VALE-PEDÁGIO – Benefício obrigatório validado pela lei 10.209 que exige o pagamento do valor do pedágio para motoristas autônomos e transportadoras que fornecerem o serviço de transporte de cargas. Tem como objetivo evitar que a despesa da viagem seja embutida no valor do frete.

VUC – Veículo Urbano de Carga. Modelo de caminhão de menor porte, apropriado para áreas urbanas.


W/X/Y/Z

WMS – “Warehouse Management System” ou Sistema de Administração de Armazém. Ferramenta que, através de código de barras e sensores, alimenta imediatamente o banco de dados da empresa e facilita processos de gerenciamento de espaço, estoque, entre outros.


5s – Metodologia baseada em cinco sensos. É um sistema que busca melhorar a eficiência da empresa com práticas nos sensos de: utilização, organização, limpeza, padronização e autodisciplina.